Silêncio!
Diz teus olhos
para os meus.
Minha boca paralisada
te pede, implora
por apenas um grito.
Mas teu olhar me sussurra
um hálito gélido
que não consegue alcançar
meus ouvidos distantes.
Distantes porque tu corres,
foges, ignoras
a mim e ao resto.
Então só me resta esperar
que uma brisa quente
descongele teus lábios
e teu coração petrificado
para que tu possas
explodir, chorar
ou simplesmente me perdoar.
6 de março de 2007
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